07 outubro 2009

Belém, microfones e emails

Sobre as alegadas escutas em Belém tudo não passou de mais uma história no anedotário governativo deste país. A anedota nem é se há ou não há escutas, mas sobre a forma como tudo foi tratado e não nos referiremos sequer às questiúnculas políticas mas apenas a questões práticas organizacionais.


Em primeiro lugar lançou-se o boato, sem que tenha havido algum tipo de prova técnica divulgada e nem sequer houve qualquer confirmação ou negação formal.

Posteriormente, de acordo com a comunicação social, acusou-se um pobre técnico de informática que "safou" a situação durante bastante tempo, pois os cargos de responsáveis ficaram por preencher à la longue como é habitual na Administração Pública, tratando do in
dispensável mas provavelmente sem qualificações para assegurar e implementar estratégias essenciais.

Agora que a Presidência da República deu posse a um novo Director de Informática espera-se que ele faça milagres que o próprio sistema provavelmente não permite que sejam feitos. Para os menos avisados, e considerando que a comunicação social deu pouca luz ao tema, aqui ficam algumas contextualizações do cargo.

Algumas das funções, triviais, intrinsecas ao cargo de Dir de Informática são:
  • Garantir o alinhamento das funções organizacionais com as TI
  • Garantir a agilidade dos processos internos e a resposta aos clientes externos e internos
  • Garantir a eficiência e a fiabilidade das TI com o mínimo de custos
  • Definir o planeamento estratégico das TI
  • Implementar politicas que garantam a segurança de acessos e privacidade dos dados
  • Garantir que as soluções são de fácil utilização pelos utilizadores
  • Garantir que as soluções, com finalidades diversas, estão devidamente integradas
  • Implementar políticas de backup regular dos dados e definir as politicas de recuperação de catástrofes.
O Director Informático tem a obrigação de conhecer estes temas mas não tem, ele mesmo, de ser um especialista na implementação de todas estas matérias. Para isso tem de pontualmente chamar os experts.

Mas a contratação de especialistas é um caso pontual que nem sequer tem de refletir lugares no quadro, ao contrário do que muitos pensam. Uma vez os especialistas tendo definido as politicas informáticas a implementar existem soluções informáticas que passam regularmente, a pente fino, toda a infraestrutura como servidores, firewalls, Cisco's, etc para reportar se há algo que entretanto já não esteja conforme e permitir ao Director Informático tomar medidas correctivas.

O que é verdadeiramente trabalhoso não é a implementação das políticas e/ou conformidades que se pretendem mas sim garantir, com o passar do tempo que elas se mantêm, sem para isso ter de investir centenas de horas*homem.

A solução Ecora, comercializada por esta empresa garante os alertas para qualquer quebra não apenas de melhores-práticas locais como de quaisquer politicas nacionais ou conformidades internacionais.